Eu vejo as fotos. Tenho um certo horror dos caras barrigudos de sunga fazendo churrasco e contando piadas. Já fico imaginando a música que toca. Não, não queria ter essa vida de casada, com filhos, sogros, almoço de domingo, tendo que ser educada com tudo e com todos, gorda, filhos remelentos e chorando atrás de mim.
Não queria mesmo. Por enquanto não.
Ainda me sinto como que descobrindo a vida. Eu quero ficar em casa sozinha mesmo, lendo meus livros, ouvindo as minhas músicas sem ninguém para me atrapalhar.
Talvez um dia eu até queira. E talvez esse querer chegue meio atrasado. De repente eu só queira na hora em que o trem já tenha passado.
Eu não sei do futuro, não pago previdência.
Espero que nada de mal me aconteça.
Enquanto isso saio quando quero, no meio da madrugada, para beber e falar outras línguas em algum bar aqui perto de casa. Escolhi viver num lugar em que me sinto segura de andar bêbada pelas ruas escuras.
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Casar e ter filhos não é nada fácil. Mas não é necessariamente estar condenada um pagode de domingo (amei essa tua imagem do inferno!). Tem que suportar minimamente uma remela. O espaço diminui, mas pode ser bom ocupar menos espaço. Não tem mais como ser dragada pelas próprias questões, porque tem um moleque ali por quem você é perdidamente apaixonada berrando pra mamar. E quando escuto aquele cavaquinho safado fazendo ziguilinguilim, entrego a cria pro pai e vou andar, escrever, nadar, beber, dançar... Tem que encontrar um pai desses que já incorporaram nossos ideais feministas para você poder continuar sendo você sendo mãe.
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