28.6.08

segunda série

Hora do banho antes da escola, sempre tocava "Índios" do Legião.
Odiava.
Sabe-se lá por que não mudava a estação.
Detestava.
Quando não começava na hora, já estava no chuveiro.
E aquela desgraça toda para uma criança é uma grande chatice. Nada daquilo era verdade.
O Mundo ainda era Colorido para Lila.
Nem dava atenção, só esperava aquela chatice monocórdia terminar.
Antes, era possível ver a beleza e as possibilidades positivas. Podem ser as influências.
Ou seja lá o que for. Não há mais simpatia. Fecha-se a cara e foda-se.
Não me venha falar da solidão e dessa idiotice.
Se sumiu foi porque não quis mais, se aparece, é porque não tem mais ninguém e só resta você.
Pro caralho.

O amor é como uma planta, temos que cuidar a cada dia, não é?
Acho que agora apreendo a lição e sigo as regras.
Se o telefone toca e alguém desliga, não é engano. Continua a vaca atolada que ainda sonha com a ilusão criada na sua cabeça oca de vento.
Otária.
Salve os coitados em suas conquistas sedutoras, para massagem do ego. Mas não me venha com discursos teóricos. Odeio esse tipo de gente. Salve-os no inferno, talvez lá consigam ferver.
Hoje eu sei como é "Índios".

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