11.11.08

Das coisas que não se entende

não entendo por que não se acha alface boa no Rio ultimamente, por que é necessário andar 5 quadras e achar um, sozinho, espatifado, mas ainda bonito e ter que entrar no caixa preferencial. estufo minha barriga e saio feliz com uma sacola de alface. os tomates cereja e o pimentão amarelo à espera, a escorrer na pia da cozinha.
não entendo por que o chocolate não pode substituir um jantar, por que me sinto fraca no dia seginte, porque não quero comer mais. as filas estão cada vez maiores.
não entendo por que se espera sempre alguma coisa. então loco "in loco" 10 filmes e vou para a casa. apenas eles me fazem chorar ultimamente, sozinha, na cama rainha. uma pausa para os livros. dois, porque é impossível ler um só. também não entendo porque se deve ter um só, o que se faz com o outro, esquece-se, foge-se, pula-se, queima-se?
não entendo por que ainda moro aqui, existe tanto mar lá fora.
não entendo por que as pessoas morrem, não entendo matar.
não consigo entender como acordar às 5 horas da manhã.

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