É incrível como esse é um dos dias mais tristes do ano para mim.
Por mais que eu saiba que essas datas são comerciais e tal, nunca esqueço os dias em que ainda criança, tinha que fazer na escola o presentinho para mamãe.
Fazia com um imenso nó na garganta.
O último cartão de aniversário que entreguei para minha mãe já no hospital, eu pedi para que enterrasse com ela. Muitos anos depois o encontrei entre as suas pastas com documentos pessoais.
Não me lembro o que eu fazia com os presentinhos, só lembro do nó e do choro preso.
Nos dias das mães eu sempre fico em casa, tenho horror em sair na rua e ver os filhos de mãos dadas, carros com duas senhoras no banco de trás, os restaurantes cheios.
Pensei em almoçar com um amigo, mas não consegui abrir nem os olhos, nem a porta.
Não adianta, essa dor é única, insuportável e instrasferível.
Por mais que eu saiba que essas datas são comerciais e tal, nunca esqueço os dias em que ainda criança, tinha que fazer na escola o presentinho para mamãe.
Fazia com um imenso nó na garganta.
O último cartão de aniversário que entreguei para minha mãe já no hospital, eu pedi para que enterrasse com ela. Muitos anos depois o encontrei entre as suas pastas com documentos pessoais.
Não me lembro o que eu fazia com os presentinhos, só lembro do nó e do choro preso.
Nos dias das mães eu sempre fico em casa, tenho horror em sair na rua e ver os filhos de mãos dadas, carros com duas senhoras no banco de trás, os restaurantes cheios.
Pensei em almoçar com um amigo, mas não consegui abrir nem os olhos, nem a porta.
Não adianta, essa dor é única, insuportável e instrasferível.
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