
" Nossas ações físicas e nossos pensamentos, poder-se-ía dizer, dependem igualmente do movimento para se constituírem. Hesitamos, tergiversamos, fazemos e desfazemos, duvidamos e recomeçamos o tempo todo. Por que, então, o teatro tantas vezes se esquece disso em nome de uma suposta clareza artificial? Um dramaturgo disse um dia - talvez com certa ironia - que gostava de ir ao teatro para espairecer, porque ali seria o único lugar onde a vida não conseguiria penetrar.
Sugestão para fazer o teatro respirar assim como a vida: observar nossos olhos e os daqueles à nossa volta."
Texto do programa da delicada e sensível peça "A Gaivota (alguns rascunhos" do Piollin Grupo de Teatro que está em cartaz nesses 2 finais de semana na Caixa.
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