18.11.09

Não quero saber das suas histórias. Nada mais me interessa, agora eu julgo os homens a partir das mulheres que estão ao seu lado na mesa do bar.  Eu quero é rasgar, ficar roxa, quero que a pimenta queime, quero que os olhos ardam, insuportavelmente.
Detesto essa vítimização, sem paciência. Só ando é de táxi, com as janelas abertas para o ar não ficar parado.
Desligo o telefone, não recebo mais chamadas.
Só faço ligações a cobrar.
Agora só faço surubas.
Não me apareça no dia seguinte.
Não entende.
Não quero mais casos, quero uma churrascaria, quero carnes, sangue, tripas, nó. 
Quero a terra rachada, o sangue batido, a carne suando, seus sulcos chorando, arranhe minhas costas, machuque o meu pescoço.
Agora provo todas as garrafas do balcão,
E vou embora sem pagar.



Vá.
Foda-se.





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores

Arquivo do blog

Quem sou eu

Minha foto
Aquela que pode excluir esse blog a qualquer momento.