e pela minha lei a gente era obrigado a ser feliz.
De dentro do quarto, ajoelhada no sofá se pode comer o pão com perú apoiada na janela e ver a baía de guanabara. Do lado da lanchonete pode-se comer picolé enquanto os macaquinhos correm pelos galhos, olham e quase caem. Eles querem o picolé.
De lá, pode-se ver o mar, o céu, as montanhas, o outro lado da poça, pode-se ver a beleza, a grandeza, a força maior, a magnitude.
Sentada no banco pode-se ouvir a ave maria. Há um ventinho também embaixo da árvore, em cima do banco.
São 6 horas da tarde e a beleza impregna.
Acaba a música junto com o picolé. A beleza continua. São 6 e 3 da tarde. Alguém espera no quarto. Alguém de fralda e camisola aberta. Quase careca, dorme frágil e cor da neve.
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