26.2.10

Para F. Maatz

Rio, 26 de fevereiro de 2010.

Querido Maatz,

Agora é minha vez de deixar um recado aqui já que sei que você vai ler, já que manda recados para mim e sabe que vou lá.
Lendo o seu ultimo post e ouvindo Bach, morri também, como quando vi "Todas as mulheres do mundo" várias vezes, com você.
E aqui de novo, te digo, morri quando assisti pela primiera vez a sua peça, e saí querendo saber quem era o diretor, o responsável por todas aquelas loucuras que eu havia me deliciado, me arrepiado e me atingido. E fui atrás de você, sempre, mesmo você não querendo, mesmo você me achando uma idiota, eu fui, e enfrentei e segui em frente, mesmo com todas as questões, os problemas, as brigas, as diferenças...
Não me queira mal. Eu já me ferrei, me ferro e será eterno, eu já pago por tudo que apronto...
Olha, muitas vezes eu sinto falta de você, das nossas conversas bebendo uísque e vendo o Cristo da sua janela, que ía por toda a madrugada, que me abriram muitas coisas aqui dentro dessa minha cabecinha que você conhece bem, fora outras coisas de morte, você sabe, você sabe, você e só você sabe.
Não tenha raiva de mim.
Por mais que não me queira e eu respeito e entendo isso, eu estarei sempre perto de você, mesmo doce e mesmo sujo.



Um beijo carinhoso,

Camila.





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