Não consegui entrar muito porque o mar estava bravo, mas fiquei durante muitos minutos só na espuma mesmo, passando a mão na água transparente, conversando com o mar, com Iemanjá. Como tava tudo bonito, como o céu tava bonito, como a minha pela tava bonita, como o mar e suas rebeldes espumas estavam bonitas. Como aquilo me dá paz.
Como eu amo o mar, meu deus, mesmo sujo, mesmo numa cidade, mesmo bravo.
Como eu amo o mar.
Nunca daria certo amar alguém que tem nojo dele.
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