Fiquei pensando sobre a maturidade que independe dos anos vividos. Fiquei pensando na porrada que levei aos 31 anos, quase 32, (você nunca passou por isso? Bruno me perguntou e riu). Me fez fechar ainda mais essa abertura do coração. Apesar de tudo e ainda por isso valorizo ainda mais os grandes acontecimentos escondidos dentro dos pequenos detalhes, dos acontecimentos simples, quase que cotidianos, com calma.
Tento não criar nenhuma expectativa. (bem baixinho) a vida não é feita delas, é feita de acontecimentos.
Não me interessa saber sobre o que se fala, mas o que se faz. (vou me ater a isso)
Imagens me aterrorizam, flashes com armas em punho aparecem. Dormia com um desconhecido. Dormi 45 dias com um homem desconhecido. Quando se dorme, a proteção se fragiliza. Se você dorme com uma pessoa na mesma cama, no mínimo acha que conhece, que confia.
Mas pode-se acordar mutilada, sem os olhos, sem uma das mãos ou mesmo com um arranhão que nunca sairá nem daqui (pele), nem daqui (aponta para a cabeça), muito menos daqui (coração).
"Bem vinda a selva", me disse Cecília.
...e que deus nos dê fígado, porque temos um mundo inteiro pela frente...
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