15.10.08

Atrás da porta estava o meu nariz de palhaço, caído, abandonado. O nariz que me fez nascer palhaça na oficina querida das Marias. Não me permitiram finalizar o amado curso. “deixa eu botar o meu nariz, deixa eu brincar de ser feliz”. No som, a francesa Camille canta, acabei de ganhar do meu amigo de solterice, o Pedro. Francês é bonito, delicado e sensual. Eu gosto e quero conhecer mais. Parece que agora eu vou conseguir colocar o nariz de novo e ninguém vai me interromper. Termino de escrever em inglês uma carta para amiga que deve estar em Londres e vejo que consigo, com fluência.
Sim, já sou uma mulher.

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